Como gerir o tempo das crianças em frente em ecrãs, agora que estão mais em casa? Qual o impacto do uso excessivo dos ecrãs nas crianças? Como equilibrar o tempo de ecrãs, de aulas, de trabalhos de casa… com o tempo não estruturado, para brincar?
Uma conversa inspiradora com Rosário Carmona e Costa, psicóloga clínica e psicoterapeuta de crianças e adolescentes. É ainda fundadora do Belong – Instituto de Desenvolvimento e Saúde, coautora do livro “Navegar em segurança” e autora do livro “iAgora – liberte os seus filhos da dependência dos ecrãs”.
Para Rosário Carmona e Costa, o sedentarismo não é tanto culpa dos ecrãs, mas do estilo de vida da sociedade. “As crianças estão 8 horas na escola e a seguir vão para o centro de estudos ou para os avós e depois os pais chegam tarde. Na verdade, eles estão nos ecrãs porque não estão a fazer atividades fora de casa, porque não lhes é muitas vezes permitido que promovam a sua autonomia fora de casa. Os pais ganharam medos. Se lhes fossem permitidos mais movimentos de autonomia, haveria uma menor utilização de ecrãs. Os adolescentes que andam de um lado para o outro de autocarro, que vão sozinhos para as atividades, passam menos tempo nos ecrãs, porque estão mais despertos para as vantagens e os ganhos emocionais que lhes traz a socialização da vida real.
“No uso excessivo de ecrãs, o que poderá ser uma campainha que nos toca? Quando áreas de vida são afetadas. Se crianças e jovens passam a negligenciar tarefas da sua rotina e passam a atrasar a realização das suas obrigações, isto pode ser um alarme de que está a ser feita uma utilização desadequada. Parece-me desadequado e excessivo sempre que se sobrepõe às relações quando havia oportunidade de relação. Sempre que houver oportunidade de relação, não há espaço para os ecrãs.”
Como gerir o tempo das crianças em frente em ecrãs, agora que estão mais tempo em casa?
Se não conseguiste assistir a esta sessão (in)formativa, partilhamos a gravação:
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