A Tribo do Brincar é o grupo seguro do brincar do teu prédio/ condomínio, da tua rua, da tua família alargada (a de sangue e a que tu escolheste).
É constituída por, no mínimo, 2 Guardiões do Brincar e no máximo, 8 brincadores com idades entre os 4 e os 12 anos. Reúne pelo menos uma vez por semana, sempre no mesmo horário e na mesma Zona do Brincar.
Junta no mínimo 2 adultos, em que, pelo menos um seja pai/mãe/cuidador de uma criança e preencham individualmente a candidatura online. A partir daí inicia-se a fase de recrutamento sendo agendada uma entrevista; se fores aprovado/a, procedes à entrega do registo criminal e fazes a formação online (com caráter obrigatório)
Após terminares a formação, já és um Guardião do Brincar pronto a distribuir magia do brincar pela tua Tribo.
Sim. Tempos especiais exigem cuidados especiais e, por isso, preparámos um conjunto de regras ajustadas às recomendações oficiais da DGS e que podem ser consultadas aqui.
São as crianças do teu prédio/rua que brincam de forma livre, dão asas à sua imaginação, exploram, criam e desafiam-se.
Para inscrever um brincador, deves fazê-lo na plataforma Brincar de Rua. Faz o registo do teu perfil, enquanto pai/mãe ou cuidador da criança, procura a Tribo do Brincar do teu prédio/rua e inscreve o teu/a brincador(a).
Não. As crianças podem inscrever-se a qualquer altura do ano até a Tribo do Brincar registar 8 brincadores.
Neste momento (outubro de 2020), uma sessão do brincar tem duração de 1h.
Sim. As sessões acontecem sempre no mesmo horário – que é definido pela equipa de Guardiões do Brincar e divulgado à comunidade – e sempre no mesmo local – a Zona do Brincar.
Os horários são inteiramente definidos por cada Tribo, de acordo com a disponibilidade dos Guardiões. Consulta os Guardiões do Brincar da tua Tribo!
Brincam! Sem imposições dos adultos. Sem pressas. Ao sabor da sua imaginação e vontade. Podem brincar sozinhos ou em grupo, podem correr, saltar, construir ou simplesmente desenhar com o giz no chão, podem trazer os seus brinquedos de casa ou simplesmente imaginarem brinquedos. Há duas regras essenciais: 1) As crianças podem brincar ao que quiserem, desde que não se trate de brincadeiras “digitais”. 2) Deverão respeitar-se as normas de higienização dos brinquedos, definidas pela DGS (
Consulta os Guardiões do Brincar da tua Tribo!
A inscrição é gratuita. A participação das crianças nas atividades é da exclusiva responsabilidade dos adultos que compõem a Tribo: os Guardiões do Brincar e os pais que inscreveram as crianças. O Brincar de Rua atua apenas como ferramenta de ligação entre os Guardiões do Brincar e as famílias interessadas a se juntar a cada grupo. As atividades das Tribos do Brincar não são cobertas por qualquer tipo de seguro. Todos os equipamentos julgados necessários para o funcionamento do grupo são da exclusiva responsabilidade dos adultos que o compõem.
A inscrição é importante essencialmente por duas questões de segurança: 1) para que os Guardiões do Brincar saibam quem são os brincadores que fazem parte da Tribo do Brincar e quem são os seus responsáveis; 2) para que seja possível controlar o número de brincadores inscritos por forma a fazer cumprir-se o número máximo de brincadores.
Sim, desde que os mesmo sejam higienizados antes e no final das sessões, com lixívia com pelo menos 5% de cloro ou álcool a 70%. Se um pai/mãe/cuidador não tem capacidade ou não o quer fazer NÃO PODE levar brinquedos para as sessões. Esta ação é da responsabilidade dos pais.
As recomendações oficiais apontam para a obrigatoriade de utilizar máscara apenas em locais fechados ou transportes públicos e apenas para indivíduos com mais de 10 anos de idade. Compreendemos que este seja um assunto delicado e recomendamos que seja abordado aberta e construtivamente com os Guardiões do Brincar e demais pais do grupo.
Todas as crianças gostam de brincar! Está na sua natureza e é uma componente determinante para o seu desenvolvimento. É claro que todas as crianças são bem-vindas para “experimentar”, no entanto é importante que os pais tenham em mente (pelo menos) duas coisas:
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- Uma sessão não chega para perceber a dimensão do Brincar de Rua – há novos amigos a fazer, há a relação com novos adultos e por muitas conversas que os pais tenham tido com os filhos sobre o assunto há muita coisa nova para absorver no espaço/tempo do Brincar de Rua.
- Os Guardiões só monitorizam crianças que estejam devidamente inscritas no programa, o que quer dizer que qualquer “experiência” exige a presença integral dos pais/adultos responsáveis.
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Sim, claro. Os pais são bem-vindos, mas não são incentivados a participar nas sessões propriamente ditas. Porquê? Este é um espaço para as crianças descobrirem, partilharem e se exprimirem livremente, com os seus pares. A “interferência” (mesmo que bem intencionada) dos pais vai alterar a natureza desse espaço e consequentemente adulterar um dos objetivos centrais do Brincar de Rua – promover o desenvolvimento “natural” de competências pessoais e sociais. No entanto, incentivamos os pais a organizarem-se para criarem outros espaços e tempos de partilha em família e em comunidade, por exemplo ao fim-de-semana.
Não. Nas Tribos do Brincar todos os materiais têm de ser providenciados pelo próprio grupo – à exceção dos elementos de identificação do Guardião do Brincar. A nossa experiência aponta no sentido de ser importante que as crianças estejam identificadas com um colete refletor e que haja um kit de primeiros socorros básico.
O financiamento do Brincar de Rua vem sobretudo do programa PT2020 Portugal Inovação Social (programa Parcerias para o Impacto) e do parceiro UEFA Foundation for Children, para os territórios na região centro.
Nas freguesias de São Vicente, Santa Maria Maior e Penha de França (todas em Lisboa), o Brincar de Rua faz parte dum projeto maior designado Brincapé | Brinco, caminho, participo, que é totalmente financiado pelo programa BIP ZIP da Câmara Municipal de Lisboa.
Nos novos territórios onde o Brincar de Rua chega convidamos as autarquias locais a participar, participação essa que está sujeita a uma pequena contribuição financeira. Para além disso, os pais das crianças inscritas em Grupos Comunitários do Brincar (no caso das Tribos do Brincar esta inscrição é gratuita) suportam os custos diretamente associados à inscrição dos seus filhos.
Por fim, o Brincar de Rua depende de donativos de pessoas individuais, empresas e outras entidades que, em dinheiro ou em géneros (brinquedos e jogos para atividades, material de escritório, etc.), nos transferem recursos que nos permitem continuar a inovar e a fazer sempre um pouco melhor.
Se quiseres fazer um donativo clica aqui.
Para fazer acontecer toda a ajuda é bem-vinda!
O teu contributo pode ser:
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- em dinheiro (através de referência multibanco, cartão de crédito ou MBWAY – os pagamentos são feitos através da plataforma Easypay; será redirecionada(o) para a uma página específica desta entidade);
- ou em géneros – entra em contacto connosco (neste momento precisamos de jogos/ brinquedos para atividades com crianças, material de escritório, incluindo 2 computadores.
- em dinheiro (através de referência multibanco, cartão de crédito ou MBWAY – os pagamentos são feitos através da plataforma Easypay; será redirecionada(o) para a uma página específica desta entidade);
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Consulta a página específica de donativos, disponível clicando aqui.
A Ludotempo – Associação de Promoção do Brincar ainda não é reconhecida como entidade de utilidade pública (contamos em breve poder contar com esse estatuto), pelo que o teu donativo ainda não concorre para os benefícios fiscais em sede de IRS ou IRC.
Sobre os Guardiões do Brincar
São adultos voluntários, idóneos, devidamentes recrutados, validados e formados pelo programa Brincar de Rua.
1) Maior de idade; 2) Registo Criminal sem incidências; 3) Pai/mãe ou cuidador de um brincador (criança); 4) Vizinho, amigo ou familiar que se queira juntar a um Guardião Pai/mãe ou cuidador de um brincador na Tribo; 5) Bem-disposto e disponível para crianças; 6) Disponível, pelo menos, 1 hora por semana.
1) Fazer a formação de caráter obrigatório; 2) Divulgar e mobilizar pessoas para a tua Tribo do Brincar; 3) Supervisionar o bem estar das crianças na Tribo do Brincar, garantindo que as mesmas brincam na Zona de Brincar definida e em segurança; 4) Zelar pelo cumprimento das normas segurança e higienização da Tribo do Brincar; 5) estar disponível para atender a eventuais necessidades das crianças; 6) Ter a capacidade de reagir aquando de um eventual incidente, seguindo os procedimentos dados na formação; 7) Tratar da logística da Tribo do Brincar (receber os brincadores e entregá-los no fim da sessão, registar presenças na plataforma, assegurar as normas de segurança).
As candidaturas são realizadas online, a partir da plataforma Brincar de Rua. As candidaturas são feitas individualmente, mas para que possas avançar tens de ter já uma equipa em mente (e todos os elementos dessa equipa têm de se candidatar ao mesmo tempo). O Guardião do Brincar tem de ter no mínimo 1 hora disponível por semana.
Não. No Brincar de Rua, as crianças escolhem o que querem brincar e com quem querem brincar, sem interferência dos adultos (mas atenção: não são permitidas brincadeiras/jogos digitais!)
Trata-se dum processo interativo, que consiste essencialmente em três grandes áreas: a importância de brincar e a filosofia Brincar de Rua; logística das Tribos do Brincar e papel do Guardião do Brincar (gestão dos grupos e como lidar com as crianças).
A formação para Guardiões do Brincar que querem formar Tribos é online; cada Guardião receberá um manual que compila todas as informações fundamentais do programa.
Para além disso é atribuído um mentor que acompanhará os Guardiões do Brincar ao longo das brincadeiras!
A cada Guardião será atribuído um mentor da Ludotempo – APB; esse mentor estará em contacto direto com os Guardiões. O mentor para além de responder a todas as dúvidas dos mesmos, poderá ajudar na sugestão de formas de resolver problemas dentro das Tribos, facilitar o contacto com os parceiros locais, ajudar na estruturação duma iniciativa paralela que os Guardiões queiram realizar (p. ex. um encontro de famílias, ou uma ação local de sensibilização).