Porque brincamos? De que forma é que as experiências de brincar nos modelam… hábitos, comportamentos, formas de lidar com o risco e de aprender?
Rita Cordovil, professora auxiliar com agregação na Faculdade de Motricidade Humana, Universidade de Lisboa, foi a convidada desta PLAYtalk para nos guiar na viagem pelas pistas que a ciência tem revelado sobre o papel do Brincar no desenvolvimento e bem-estar humano. A Rita tem estado envolvida em projetos de investigação e ação relacionados com o brincar no exterior, participação e design de espaços de jogo.
Para Rita Cordovil, “é muito importante deixar as crianças agir e não prendê-las. Num estudo concretizado, as crianças que lidaram melhor com o risco foram as que tinham maior experiência motora. Para que estejam seguras, têm de perceber os envolvimentos em questão e ter experiência. Temos de observar as crianças porque são bastantes boas na avaliação do risco e só vão arriscar, depois de fazerem uma análise da situação, se se sentirem seguras. Os pais devem contar até 17 e só depois decidir se devem intervir.”
“À medida que se vê um declínio no brincar, vê-se um aumento na depressão e outras patologias. O contrário de brincar não é trabalho… é depressão.”
A Ciência do Brincar
Se não conseguiste assistir a esta sessão (in)formativa, partilhamos a gravação:
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