De que forma as crianças poderão viver a cidade após o desconfinamento? Que dicas podemos dar para pensarmos a rua, o espaço público, tendo em conta o distanciamento social? Como é que esta reinvenção pode ter em consideração as comunidades que dela fazem parte, incluindo as crianças?
Uma conversa inspiradora com Vanessa Espínola, designer, mestre em comunicação e semiótica (PUC-SP) com dissertação sobre poéticas e ativismo no espaço público. A Vanessa tem experiência em projetos de intervenção urbana e na implementação dos parklets na cidade de São Paulo e é ainda facilitadora de sessões de co-criação e de oficinas criativas sobre cidadania ativa e sustentabilidade com o público infantil.
Para Vanessa Espínola, as cidades precisam de se reinventar. “Acho que, gradualmente, iremos transformar, nesta transição, as nossas freguesias e os nossos bairros em comunidades mais fortes. Estes lugares serão também mais caminháveis e acredito que teremos muitas mudanças relacionadas com o direito dos peões e dos ciclistas.” Para Vanessa, “as pessoas fazem a cidade, mas o desenho da cidade também condiciona o que as pessoas vão fazer. Neste projeto de reinvenção, queremos que as crianças sejam ouvidas.”
“Brincar é uma coisa seria e ainda mais séria neste momento que vivemos de muita tensão. Falta ouvir as crianças e mudar a nossa postura adultocêntrica na tomada de decisão sobre as vidas infantis.”
Reinvenção das cidades e das comunidades
Se não conseguiste assistir a esta sessão (in)formativa, partilhamos a gravação:
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